Evento contou com a participação de várias autoridades, entre elas a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet
Belo Horizonte sediou, nesta sexta-feira (21/03), o seminário “Diálogos para a Construção da Estratégia Brasil 2050”, promovido pelo Ministério do Planejamento e Orçamento. O evento, que ocorreu no Auditório do BDMG, contou com as presenças da ministra da pasta, Simone Tebet, e do prefeito em exercício da capital mineira, Álvaro Damião, entre outras autoridades.
A iniciativa faz parte de um esforço do Governo Federal para traçar diretrizes de longo prazo para o desenvolvimento sustentável e inclusivo do país. Para isso, o painel de debates busca projetar o futuro nacional considerando desafios como a redução das desigualdades, a transição demográfica, as mudanças climáticas e o fortalecimento dos investimentos.
O plano Estratégia Brasil 2050, construído de forma colaborativa entre os setores público, privado e acadêmico, prevê metas e indicadores para orientar políticas públicas. Os debates para sua formulação ocorrem em diferentes regiões do país desde 2024 e seguirão até junho de 2025. A versão final do documento será apresentada durante a COP30, em Belém, e há intenção de transformá-lo em lei.
Em Belo Horizonte, os debates deram ênfase ao planejamento estratégico da cidade, com foco na sustentabilidade, inovação, inclusão e competitividade econômica. Álvaro Damião destacou a adoção da Agenda 2030 da ONU como referência para as ações do seu mandato junto com Fuad, promovendo práticas ambientais responsáveis, estímulo ao empreendedorismo e políticas de igualdade de oportunidades.
Damião afirmou que, em 25 anos, espera celebrar a superação de desafios que ainda hoje assombram e envergonham os brasileiros. “Entre os desafios a serem superados, talvez o mais urgente seja a desigualdade, refletida nas grandes disparidades de renda e riqueza, com impactos profundos no acesso à educação, à saúde, à alimentação e à moradia para uma parcela significativa da população”.
Citando a ONG Ação da Cidadania, criada em 1993 pelo sociólogo mineiro Herbert de Souza (Betinho), Damião destacou: “Infelizmente, mais de 30 anos depois do projeto do Betinho, em um país com tantas riquezas, ainda convivemos com milhões de brasileiros que não têm o que comer. E essa triste realidade não pode mais prosperar. Por isso, o combate à fome precisa ser um compromisso coletivo. Esse desafio não pertence apenas aos governos federal, estaduais e municipais, mas também à sociedade civil e ao setor privado”.
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